O trato urinário inferior é composto pela bexiga e uretra. Esta última estrutura tem a função de transportar a urina que se acumula na bexiga até ao exterior. Quando a uretra está obstruída (seja total ou parcialmente), esta eliminação de urina fica comprometida, e estamos então na presença de uma obstrução urinária.
Esta doença pode ter diversos fatores etiológicos como por exemplo: cálculos urinários (“pedras” na bexiga) que passando para a uretra a podem obstruir; acumulações de detritos como células e cristais que causa um bloqueio no fluxo de urina; ou uma inflamação da uretra que impede a livre circulação da urina.
Uma obstrução urinária parcial é uma situação em que o animal ainda tem algum fluxo de urina, embora limitada e com dificuldade, e muitas vezes “às pingas”. Já numa obstrução total não existe qualquer eliminação de urina, sendo que esta se acumula na bexiga sem ser excretada. É uma situação emergencial! Requer um tratamento rápido, em que é necessário algaliar o animal para extrair a urina que se encontra na bexiga. Caso isto não seja realizado, pode mesmo levar à morte do animal em 24 a 48 horas.
Esta patologia é mais comum em machos tendo em conta que estes têm uma uretra mais estreita e com maior comprimento. É seguro dizer que é mais comum em gatos do que em cães, pois o cão por norma tem obstruções urinárias devido a uma má alimentação, já nos gatos as causas são mais numerosas:
Os sinais clínicos de uma obstrução urinária são em parte idênticos a uma infeção urinária, por isso é necessário realizar exames complementares que nos indiquem em que situação o animal se encontra.
Muitas vezes as duas patologias estão associadas, pois a acumulação de urina na bexiga propicia a multiplicação de bactérias; já a infeção urinária propicia a má eliminação de urina, que se acumula na bexiga, que por sua vez pode originar formação de cálculos e por consequência uma obstrução urinária. Em gatos, as obstruções urinárias muitas vezes estão associadas a stress e inflamação das paredes da bexiga (cistite), sendo que não existe infeção concomitante.
Alguns sinais clínicos que o seu animal pode apresentar são:
O diagnóstico é feito através de anamnese, exame físico e de ecografia abdominal ou radiografia, sendo que é possível ver a acumulação de urina na bexiga, e se a causa for cálculos urinários também é possível serem observados (se forem grandes o suficiente). Muito provavelmente o médico-veterinário responsável pedirá análise da urina e análises sanguíneas.
A maioria dos casos requer internamento com administração de fluidoterapia, terapia de suporte (antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos) e algaliação para lavagem da bexiga. O tratamento mais específico depende da causa:
A melhor forma de prevenir esta patologia é garantir uma ração de qualidade e controlar a quantidade de líquidos ingerida. Se o patudo não ingere água suficiente deve ser encontrada uma forma de o incentivar para tal, por exemplo o uso de fontes no caso dos gatos.
Administração de ração húmida para aumentar o volume de água ingerido. Impedir que o seu animal tenha de reter a urina muito tempo dando mais passeios na rua ou limpando mais vezes a liteira. Nos gatos em específico, diminuir todos os fatores de stress.
Dúvidas?
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