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A leishmaniose canina é uma doença grave, para a qual não existe cura parasitológica. Portugal é considerado um pais endémico, com uma prevalência média de leishmaniose em cães de cerca de 6% (6 em cada 100 cães estão infetados), chegando nalguns distritos a atingir os 17%.

Os humanos e os gatos também podem desenvolver leishmaniose. Algumas raças como é o caso do Pastor Alemão, do Boxer, do Doberman, Cocker Spaniel têm maior risco de ter leishmaniose. Quando se fala de leishmaniose canina, prevenir é definitivamente o melhor remédio.

 

Sintomas da Leishmaniose Canina

Os sintomas da leishmaniose canina podem ser bastante variáveis. A leishmaniose canina é uma doença sistémica que pode potencialmente envolver qualquer órgão ou tecido, não desencadeando sinais clínicos específicos. As lesões cutâneas/tegumentares constituem as manifestações clínicas de leishmaniose em cães mais frequentemente observadas, incluindo, entre outras:

  • Alopécica periocular (designação médica para falta de pelo em torno dos olhos).
  • Dermatite furfurácea (caracterizada pela descamação da pele).
  • Onicogrifose (designação médica para o crescimento anómalo das unhas).

O aumento do tamanho dos gânglios linfáticos, a ocorrência de hemorragias, como é o caso da epistaxe (designação médica para hemorragia proveniente da fossa nasal), e as lesões oculares, são também muito comuns em casos de leishmaniose canina.

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Diagnóstico de Leishmaniose Canina

O diagnóstico de leishmaniose em cães é baseado, quer na presença de sinais clínicos (onicogrifose) e/ou de anomalias clínico-patológicas (anemia, por exemplo) compatíveis com a doença, quer na confirmação laboratorial da infeção por Leishmania através de métodos imunológicos, parasitológicos e moleculares.

Os métodos imunológicos, como é o caso da técnica de imunofluorescência indireta (IFI), consistem na deteção de anticorpos contra o parasita Leishmania no sangue dos cães. Nos casos de leishmaniose canina, são tipicamente detetados níveis elevados de anticorpos específicos contra o parasita. A monitorização do nível de anticorpos nos cães com leishmaniose é muito importante, dado que os anticorpos para além de serem ineficazes na eliminação do parasita estão por detrás de quadros graves de doença por desencadearem reações de hipersensibilidade (insuficiência renal por acumulação de imunocomplexos, por exemplo).

Já os métodos parasitológicos e moleculares, consistem na deteção direta do parasita Leishmania e do seu respetivo ADN, respetivamente. São métodos que podem ser aplicados em diferentes tipos de amostras biológicas, como é o caso do sangue, da pele e da medula óssea (exemplos: citologia e PCR). Nos casos de leishmaniose canina, o parasita Leishmania é frequentemente detetado nos exames citológicos de punções de medula óssea e gânglios linfáticos, sendo por isso amostras de eleição, quer para o diagnóstico de leishmaniose em cães, quer para o diagnóstico de leishmaniose em humanos e em gatos.

O despiste de leishmaniose em cães aparentemente saudáveis (mesmo que sem suspeita de leishmaniose canina) que viajem ou residam em zonas endémicas, como é o caso de Portugal, é fortemente aconselhado nos seguintes casos:

  • Cães dadores de sangue
  • Cães reprodutores
  • Cães importados
  • Previamente à vacinação para a leishmaniose

Tratamento da Leishmaniose Canina

O tratamento da leishmaniose canina é extremamente complexo. Trata-se de um tratamento variável, consoante o estado de saúde do animal, sendo que o comprometimento de certos órgãos, como é o caso dos rins, limita em muito a administração de alguns dos medicamentos mais eficazes. Como em todas as doenças, quanto mais depressa a leishmaniose canina for diagnosticada mais hipóteses de sucesso terapêutico existem.

De uma forma geral, o tratamento da leishmaniose canina passa essencialmente pela administração de medicamentos leishmanicidas (medicamentos que matam o parasita Leishmania) e/ou leishmanioestáticos (medicamentos que impedem o desenvolvimento do parasita Leishmania).

Importa salientar que à semelhança do que acontece com humanos e com os gatos, a leishmaniose em cães se não for tratada, para além do sofrimento que provoca, pode ser fatal.

Leishmaniose Canina

Como evitar a Leishmaniose Canina?

A leishmaniose canina é das doenças em que o conhecido ditado “é melhor prevenir do que remediar” assenta na perfeição. A prevenção da leishmaniose em cães deverá basear-se numa abordagem multimodal, combinando o uso de repelentes com a vacinação/imunomodeladores.

Os repelentes têm como objetivo a redução do risco de infeção, constituindo uma das principais medidas a adotar na prevenção da leishmaniose canina. Deve-se optar sempre por repelentes cuja eficácia contra os flebótomos tenha sido previamente comprovada, como é o caso da vulgarmente denominada “coleira para a leishmaniose” (Scalibor®). Existem também disponiveis no mercado bastantes formulações eficazes em formato spot on (pipetas).
Em Portugal, estão atualmente disponiveis duas vacinas para a leishmaniose canina. Importa lembrar que as vacinas para a leishmaniose não previnem a infeção, mas sim a progressão da doença, sendo assim de extrema importancia combinar a vacinação com o uso de repelentes.

O risco de transmissão do parasita Leishmania, responsável quer pela leishmaniose canina, quer pela leishmaniose felina e a leishmaniose humana é grande entre os meses de abril e outubro, em particular durante o nascer e o pôr-do-sol, pois é neste período que os flebótomos se encontram mais ativos. Os tutores devem redobrar os cuidados neste período, evitando, por exemplo, ir com o cão à rua durante o nascer e o pôr-do-sol, ou aplicar redes mosquiteiras caso o cão se encontre permanentemente no exterior (canil, por exemplo).
Embora menos comum, o parasita Leishmania pode também ser transmitido por via vertical (da mãe para os cachorros), por via venérea (aquando da monta) ou pela mordedura. Testar os reprodutores consiste assim numa forma adicional de prevenir a leishmaniose canina.

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