Dezembro! Um mês e uma época tão bonita e nostálgica. Queremos festejar, renovar desejos, sonhos e sentimentos, e os nossos patudos fazem parte disto tudo. Porém, se pode ser uma época feliz, também é preciso ter alguns cuidados e atenções com os nossos animais.
Natal sem luzes, não é natal. Como tal, enchemos a casa com esta alegria. Isto significa que também temos mais fichas triplas e fios pela casa que podem ser um perigo para os nossos animais. Os nossos amiguinhos por vezes gostam de morder os fios e podem sofrer uma descarga elétrica.
Para diminuir este risco deve optar por fios que cortem a corrente automaticamente quando danificados e desligue sempre as luzes da tomada quando não estiver no local.
O gato, principalmente, tem um fascínio pela árvore de natal. Facilmente a encontra no chão e o seu gato a olhar para si com ar de "Foi ela que me atacou!". Brincadeira a parte, as coisas podem correr mal e o seu gato magoar-se.
Quanto aos nossos cães, alguns também são fãs de puxar os ramos e assim deitar a árvore ao chão com o perigo de se magoarem. Para diminuir este perigo deve escolher uma base sólida e forte para segurar a árvore e, se necessário, cercá-la para que o seu animal não chegue perto.
Os enfeites de natal não devem ser de vidro, pendure os mais delicados e sedutores no topo da árvore (longe da zona de visão). Coloque brinquedos e o arranhador perto da árvore para tentar diminuir a atenção do seu animal para a mesma.
O maior risco que os presentes podem apresentar são as fitas que podem ser facilmente removidas e engolidas. Os gatos gostam muito de fios/fitas por isso vamos tentar que não sejam muito apelativos. Podem também correr o risco de algumas surpresas serem estragadas porque o seu patudo decidiu abrir os presentes antes da data e sem autorização!
Principalmente na noite de 24 de Dezembro gostamos de colocar um ambiente ainda mais acolhedor com o uso de velas. O perigo é evidente… risco de queimadura. Deve ter maior atenção com os gatos, pois estes sobem para lugares altos tendo mais acesso as velas e maior risco de se queimarem.
De todos os perigos que vamos aqui referir, talvez problemas com a comida sejam o mais comum. Doces, fritos e condimentos são presença obrigatória nesta altura tão agradável. Se para nós é um delicia, para eles é uma delicia envenenada.
A maioria dos alimentos que consumimos nesta época são tóxicos para os nossos amigos. Chocolate é o principal vilão da história sendo tóxico tanto para cães como para gatos. A ingestão deste alimento pode causar problemas intestinais graves: vómitos, diarreias e prostração; são os principais sinais de que algo não está bem.
Deve comprar snacks específicos para idade, peso e condição clinica do seu animal. Mas atenção é normal ainda assim darmos mais quantidade do que aquela que daríamos numa época não festiva. Tenha cuidado para não exagerar e puder provocar alguma alteração intestinal, hepática ou pancreática no seu patudo. Pode exagerar só um bocadinho!
Final de ano sem um pouco de barulho parece que não faz sentido! Fogos de artificio são um ato quase cultural neste dia que nos trás mais 365 novas oportunidades de ser feliz e levar lambidelas na cara do nosso fiel amigo. Porém, se para nós tem um significado bom para o seu patudo é um problema sério que deve ser encarado com cautela.
Os nossos animais ouvem muito melhor do que nós, ou seja, o que para si já é alto para eles o volume é ainda mais alto. Estes barulhos e explosões provocam stress aos nossos animais. Este stress pode causar tremores, taquicardia, vocalizações, latidos, e em casos extremos convulsões, paragens cardiorrespiratórias e morte.
Além do stress físico, com o medo podem fugir de casa. Tentam esconder-se, e muitas das vezes, a fuga significa correr desorientados, podendo atravessar ruas e avenidas com o risco de serem atropelados, bater em portões, ou mesmo saltarem de janelas.
Para diminuir este stress devemos tentar diminuir a perceção do barulho. Evite deixar o animal perto de janelas abertas, piscinas ou portões. O ideal será colocar o seu patudo num local fechado e silencioso (um quarto por exemplo).
Se o animal decidir que se quer esconder debaixo de um móvel, não o retire de lá (a não ser que seja um local perigoso) até ele se sentir confortável para sair. Se souber onde está o seu animal evite chamar por ele para não o stressar mais. Tente agir de forma natural, brincar com o peludo, fazer carinhos como se nada estivesse a acontecer.
Evite automedicar o animal, pois num estado de stress pode o corpo não reagir da forma esperada e ter algum efeito que não estava a espera. Se possível, não deixe o seu animal sozinho. Mesmo que vá viajar tente que ele fique com vizinhos, amigos, num hotel especializado.
Cães ou gatos com histórico de doença cardíaca devem ser ainda mais vigiados que os saudáveis. Neste caso, deve falar com o seu médico-veterinário para tentar lidar da melhor forma com o seu animal tendo em conta o comportamento que apresenta nestas alturas e condição física do mesmo. Caso alguma coisa corra menos bem deve levar o seu amigo imediatamente a um médico veterinário para ser observado.
Agora que já tem noção dos cuidados, divirta-se, aproveite, e caso tenha ficado com dúvidas ligue-nos!
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