Marque Connosco
Ectrópio e Entrópio Canino

O que é? 

O olho é formado, entre muitas outras estruturas, pelas pálpebras que tem como funções a proteção do olho, a produção de filme lacrimal e remoção de produtos indesejados da superfície ocular. Tal como muitas outras estruturas podem sofrer deformações. 

O ectrópio é caracterizado pela rotação da pálpebra (geralmente a inferior) para o exterior, deixando a mucosa interna exposta. Pode ocorrer de forma uni ou bilateral. Esta exposição não anatómica leva a uma irritação constante no olho, disfunção na produção de filme lacrimal e aumenta a probabilidade de infeção ocular.

A causa para esta patologia pode ser primária, ou seja, o animal já nasce com o problema, ou pode ser secundária: envelhecimento, cicatrizes, problemas na mecânica do olho, paralisias do nervo facial, tumores, cirurgias prévias, entre outros. 

 

Existem raças mais predispostas do que outras, tal como: Cocker Spaniel, São Bernardo, Basset Hound, entre outras.

 

O entrópio, por outro lado, é a inversão da pálpebra para dentro do olho, promovendo o contato dos cílios e pelos com a córnea e conjuntiva. Pode ocorrer apenas na pálpebra inferior ou superior, mas muitas vezes acontece em ambas as pálpebras, principalmente na raça Shar-pei. Ocorrem uni ou bilateralmente. Este contato, do olho com os cílios e pelos, pode causar alterações oculares, algumas severas, como: dor, conjuntivite, úlceras de córnea, entre outros.

A causa primária tem sempre uma base genética que ainda não está devidamente esclarecida, e as alterações oculares podem aparecer logo aos 30 dias de vida. É, portanto, necessário que, em animais de raças predispostas, se esteja atento desde cedo. As causas secundárias podem ser: um estímulo doloroso (corpo estranho), a alteração na formação, posição ou direção dos cílios, e ainda, secundárias a uma alteração ocular severa que promoveu o surgimento do entrópio.

As raças predispostas a esta patologia são o Shar-pei, Chow Chow, Lhasa Apso, Shih-tzu, entre outras. Já nos felinos a raça mais predisposta são os Persa. 

 

Sinais Clínicos 

Ectrópio: 

  • Deformação da pálpebra (geralmente a inferior); 
  • Irritação ocular; 
  • Produção excessiva de lágrima ou olho seco; 
  • Infeção secundária. 

Entrópio: 

  • Deformação das pálpebras (superior, inferior ou ambas); 
  • Fotofobia; 
  • Dor; 
  • Conjuntivite; 
  • Edema da córnea; 
  • Úlceras de córnea; 
  • Blefarospasmo; 
  • Enoftalmia; 
  • Produção excessiva de lágrima.
Ectrópio e Entrópio Canino

Diagnóstico 

O diagnóstico destas patologias faz-se através de um exame físico e anamnese. É necessário realizar um exame oftálmico completo para determinar a gravidade do problema, a extensão dos danos oculares presentes, e determinar se estamos perante uma causa primária ou secundária. 

 

Tratamento 

O tratamento de eleição depende da causa da doença. Quando a causa é primária, o tratamento é, geralmente, cirúrgico. Quando o problema ocorre secundariamente a outra patologia, esta deve ser tratada e só depois ponderar a necessidade de cirurgia ocular para ectrópio ou entrópio.

Caso seja necessária cirurgia, a técnica usada depende da extensão do problema, quais as pálpebras e quais as zonas das pálpebras afetadas. O objetivo da cirurgia é retirar o tecido palpebral que está em excesso, e que está a rodar para dentro (entrópio) ou para fora (ectrópio) do olho. Após cirurgia, o conforto do animal é quase imediato, contudo é necessário usar colírios ou pomadas oftálmicas para diminuir a inflamação e prevenir infeções secundárias. 

Na resolução do entrópio, se não for retirado tecido suficiente pode levar a uma recidiva, ou pelo contrário, se a correção for exagerada pode originar um ectrópio. No ectrópio, sucede o contrário. Se a correção for insuficiente pode não resolver o problema, e se a correção for excessiva pode originar um entrópio. 

 

Prognóstico e Prevenção 

O prognóstico da doença depende da causa subjacente, mas por norma é bom. A prevenção destas patologias passa por não cruzar animais que tiveram a doença, contudo, mesmo quando os progenitores não são portadores da doença, o descendente pode ser portador, principalmente nas raças predispostas. Manter uma boa higiene ocular e os cuidados básicos, passando sempre por consultas de rotina com o médico-veterinário, ajuda a prevenir estas e outras patologias.

Reconhece estes sintomas?

Agende já uma consulta para o seu animal de estimação.

Marque uma consulta!

Serviços de Veterinário em Casa

Serviços de SPA Sobre Rodas

Quero marcar um banho ou tosquia ao domicílio
Quero marcar um serviço de Creche Canina
Quero marcar uma consulta em Clínica

Conseguiram tratar da minha pequenina que tinha muito medo, e estando em casa está no seu habitat natural!

Fábio Teixeira
ver vídeo
Fábio Teixeira

Excelente consulta ! A gata precisava de ser vacinada e resolvi o meu problema !

Margarida Franco
ver vídeo
Margarida Franco

Onde atuamos

Oferecemos um serviço veterinário profissional para o seu animal de estimação, no seu ambiente natural: a sua própria casa.
Deslocamo-nos em toda a área de:

Grande Lisboa
Ericeira
Mafra
Margem Sul
Setúbal
Carregado
Samora Correia
Benavente
Grande Porto
Vila Nova de Gaia
Matosinhos
Maia
Póvoa de Varzim
Vila do Conde
Braga
Guimarães
Famalicão
Aveiro
Ovar
Oliveira de Azemeis
SJ Madeira
Lagos
Portimão
Silves
Armação de Pera
Albufeira
Quarteira
Loulé
Faro
Olhão
São Brás de Alportel
Tavira
Algoz
Veterinário ao Domicílio

Fale connosco, nós vamos até si!

Usufrua dos nossos serviços veterinários no conforto da sua casa. Conheça os nossos serviços e marque já!